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Notícias
30/11/2020



Antevendo tempos de dificuldade e quebras na procura do comércio e serviços em geral, a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB) pretende lançar mais uma campanha de sensibilização dos consumidores para que, preferencialmente, comprem no comércio e serviços locais, sempre que possível produtos locais, e, simultaneamente, para que confiem nas condições de segurança que os comerciantes e empresários da nossa cidade implementaram e voltem a frequentar os estabelecimentos, sem com isso quebrar as regras e orientações impostas pelos organismos competentes, nomeadamente no setor da Saúde.

A incertezas do momento criam uma instabilidade, só por si nociva, para os negócios, o medo, muitas vezes resultante da desinformação, está a contrair o consumo e há já negócios a enfrentar grandes dificuldades de sobrevivência.

O Natal, para além de ser um período em que aumenta o consumo, é essencialmente um tempo de solidariedade e partilha. A ACISB pretende que a comunidade em geral “antecipe” esse espírito e perceba que, a par das ameaças na saúde pública, se está a disseminar uma ameaça, muitas vezes silenciosa, de falência, despedimentos e encerramento de muitos estabelecimentos comerciais.

O panorama não sendo animador pode ser alterado, ou pelo menos as consequências económicas e sociais amenizadas, se a comunidade em geral mudar de atitude e defender a sua terra, a sua cidade, a saúde financeira do comércio local.

Com mais esta campanha a ACISB quer dizer aos comerciantes que não vai baixar os braços e que vai continuar a trabalhar em prol de todo o comércio, indústria e serviços, e, fundamentalmente quer dizer, em voz alta, aos cidadãos que este apelo, esta luta, deve envolver todos, cada cidadão pode ajudar e pode influenciar a sobrevivência do comércio se as suas escolhas forem feitas em consciência e com responsabilidade.

“Os cidadãos são livres nas suas escolhas, não queremos impor nada a ninguém, mas por vivermos em sociedade que ninguém se demita da sua responsabilidade de dar um pouco de si em prol do bem comum, a sobrevivência do comércio é uma causa comum, a cidade e o concelho não sobrevivem apenas com os serviços públicos”, argumenta a presidente da ACISB, Maria João Rodrigues.

“Mesmo os setores que até tiveram um crescimento na procura com a pandemia, como os bens de primeira necessidade, também esses vão sofrer se começar a faltar o dinheiro para comer, não estamos a ser dramáticos estamos a ser realistas”, sublinha.