Balões à porta, cartazes que dizem “Juntos somos mais fortes, estamos todos de volta”, carpetes coloridas para convidar os clientes a entrar, com toda a alegria e boa disposição, foi assim que a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), “engalanou” a cidade para assinalar este terceiro momento de desconfinamento, que representa a abertura de todos os sectores de atividade, ainda que continuem a funcionar com regras apertadas de controlo da pandemia.

Durante a madrugada deste dia 19, a equipa da ACISB não dormiu para conseguir criar este ambiente acolhedor e alegre, surpreender os seus associados e também a comunidade, convidada uma vez mais a manifestar a sua preferência pelo comércio local.

No total 210 estabelecimentos comerciais, associados da ACISB, foram abrangidos por esta iniciativa, delimitada a uma área alargada do que é considerado o centro da cidade e onde há maior concentração de lojas.

Para o período da tarde estão previstos alguns momentos musicais, sem hora nem lugar marcado, igualmente para produzir o efeito surpresa e criar um ambiente alegre e convidativo para usufruir da cidade e dos seus espaços comerciais.

Com isto a ACISB não dá como encerrada a luta contra a pandemia, insistindo junto dos associados na necessidade absoluta de continuar a cumprir as regras, para evitar facilitismos, porque só com um comportamento responsável e continuado o cenário se poderá voltar a abrir, para que o comércio possa voltar a trabalhar com toda a sua capacidade, como é desejável.

Há ainda nesta iniciativa um momento de solidariedade, de consciencialização e de agradecimento, com a colocação das duas dezenas de corações que foram criados pelas Instituições de Particularidade Social do concelho e do distrito, em homenagem a todos os profissionais da Saúde e demais profissionais que, na luta contra a COVID, sempre estiveram e continuam na linha da frente. Estes corações que durante semanas estiveram no gradeamento do Hospital de Bragança estão nesta segunda-feira na Praça da Sé.

Tudo isto para homenagear também a resiliência dos comerciantes e prestadores de serviços que, do ponto de vista económico, há um ano que vivem dias dramáticos de luta pela sobrevivência.